CAMBÃO
FIXO |
Nas fotos seguintes,
vemos o cambão utilizado pelo bugueiro Amadeu, de Amparo-SP.
Observe que o cambão é uma peça única,
articulada em um ponto próximo do quadro da suspensão,
onde está preso.Uma dica interessante: neste modelo, quando
a "munheca" (cabeçote do cambão) fizer
muito barulho, pode-se colocar uma bola de tênis no lugar
da bola do engate e prender. Funciona! |
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O modelo a seguir é o cambão mais utilizado, atualmente. É
semelhante ao do Menon acima, mas tem a haste articulada para
poder baixar e não atrapalhar a visibilidade, quando não
está em uso. O desenho ao lado, enviado pelo Luizinho,
mostra como funciona. A bola que aparece abaixo, fixa a munheca
do cambão no próprio parachoque. Em Fortaleza, o
Luizinho indica uma metalúrgica que faz estes cambões
sob encomenda. Veja em Mestres. A BRM
e a Caribe também vendem
este cambão, que poderá ser adaptado em outros tipos
de buggies. |
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Ops, a placa está encoberta pelo cambão... |
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Detalhes
da abertura do cambão que uso no Velho´73, para reboque
e sua fixação no quadro da suspensão. Veja,
na foto à esquerda, a bolota que está fixada no
cambão e que serve para manter o mesmo fixado quando não
em uso. Há um pino, não mostrado na foto do meio,
que mantém o cambão nesta posição
para reboque. A fixação no quadro da suspensão
é suficiente e eficiente. Não há necessidade
de soldas, uma vez que as braçadeiras foram feitas sob
medida e com aço resistente. Porcas auto-atarrachantes,
com arruelas de pressão, completam a estrutura de fixação.
Clica nas fotos para ver melhor estes detalhes. |
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Este
cambão aí de cima, foi fabricado aqui em Pelotas,
mas não ficou como devia, apesar de ser muito seguro e
forte. Precisava ter ficado bonito, também... assim, voltei
para os profissionais: encomendei um diretamente da BRM,
com a Andréia. Minha surpresa foi que ela não quis
cobrar a peça! presente de Natal antecipado para o Planeta,
segundo ela! Apesar de ter ficado um pouco constrangido com o
fato, também fiquei contente com o reconhecimento do trabalho
aqui do site... Valeu, Andréia! Valeu, BRM! Rapidamente, o cambão
chegou, como pode ser visto nas fotos a seguir, com uma boa embalagem
para que não sofresse danos durante o transporte. Muito
bem acabado e projetado. |
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Neste verão de 2006, o cambão do Velho´73 passou por algumas moficações: foi fixo no trem da suspensão, como o antigo, colocado um "peito de aço" e ficou muito mais resistente! |
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O
Washington enviou algumas fotos de um tipo de cambão fabricado
por um amigo dele e que pode ser colocado em todos os modelos
de buggys. Custa em torno de R$ 250,00 em Natal, (pintado, pronto e com NF - preços de agosto/06).
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CUIDADOS
E SEGURANÇA |
Dirigir
tracionando um veículo com um cambão, exige muita
atenção. Afinal, seu carro está mais comprido,
com respostas diferentes do normal. A atenção é
fundamental. E não é como tracionar uma carreta. Treine
bastante em sua cidade, antes de aventurar-se em uma estrada. Conheça
bem as reações de seu veículo. Segurança
é fundamental, gente!
Após
colocar o cambão, verifique se as travas estão todas
colocadas, principalmente a do cabeçote do cambão.
Coloque a corrente prendendo no veículo tracionador e no
buggy (não no cambão), passando pelo meio do cambão,
de maneira a evitar que ele caia, caso haja um rompimento da bolota
ou do cabeçote do cambão. Depois, faça a ligação
elétrica entre os veículos.
O
Amadeu remeteu esta série de fotos muito elucidativas sobre
como fazer, com segurança, o engate do buggy no veículo
que vai tracionar. Observe o cuidado dos itens de segurança,
em cada etapa. |
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O
buggy sendo tracionado, com o cambão fixado e com corrente
de segurança colocada. E atenção
ao pino de segurança da munheca! sem ele, pode
haver um acidente grave!!!
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DIRIGINDO
COM CAMBÃO |
by Amadeu |
Vou
tentar falar um pouco sobre como eu traciono meu Buggy. Já fiz isto
com um Monza 2.0 e observei que em estrada plana tudo ia bem, mas
nas subidas o mesmo "chorava" e às vezes chegava a esquentar. Todavia
nunca deixei ferver. Agora estou usando uma Toyota Hilux e a coisa
ficou bem mais fácil. Verifico bem os freios, o engate, a munheca,
a tomada de luz (lanterna, luz de placa, pisca e freio), etc. (Veja
os cuidados da fixação do cambão nos tópicos
acima)
Uso
uma corrente de segurança envolvendo a munheca e amarrada no suporte
do engate e, principalmente, muita prudência, bom senso e atenção.
É preciso lembrar que, ao rebocar o Buggy, o seu carro se transformará
num veículo mais longo e mais lento e estará arrastando um peso
de meia tonelada (ou pouco mais) e, neste caso, uma freada brusca
certamente não seria bem sucedida.
No
plano vai tudo bem, mas na descida o Buggy " empurra " o carro-tração
e fica um pouco mais demorado frear e, por isto, é preciso manter
distância do carro à sua frente. É aconselhável descer uma ladeira
ou uma serra com o carro engatado numa marcha de média velocidade
e usar o freio com parcimônia. Se o motorista usar apenas o freio,
este logo se aquece e vai perdendo eficiência. Numa ladeira isto
é pouco evidente, porém numa serra poderá deixá-lo sem freio. Devemos
usar o câmbio e o freio, em conjunto. Na subida, devemos observar
a temperatura do motor e se começar a esquentar é melhor parar por
alguns minutos. Numa auto-estrada plana, de duas pistas e sem trânsito
pesado, é possível ir a 80-100 Km/h. Numa serra, ladeira ou curva
é prudente diminuir.
É
preciso ficar bem atento aos outros carros, pois muitos motoristas
se atrapalham (alguns até se assustam) com um carro sendo tracionado
por outro carro. O conjunto carro-tração e Buggy funciona como um
veículo longo (com o dobro do comprimento) e isto não deve ser esquecido,
principalmente nos cruzamentos e nas ultrapassagens.
Alguns
motoristas são distraídos e podem ficar em dificuldades quanto estão
nos ultrapassando ou vice-versa, principalmente se a pista for única.
É boa prática sinalizar com o pisca-pisca que você vai iniciar a
ultrapassagem, ou avisar ao veículo à ré se ele pode ou não lhe
ultrapassar. Ao entrar numa curva é prudente já ter diminuído a
velocidade porque uma derrapagem seria um desastre. Não se deve
colocar muita carga no Buggy, para aproveitar espaço, pois ele poderia
ficar muito pesado e tudo ficaria mais difícil. Coisas volumosas
e leves (roupas, travesseiros, colchonetes) podem ir no Buggy, mas
coisas mais pesadas devem ir no carro-tração, dentro do limite do
bom senso.
A
visibilidade é importante e é fundamental controlar a traseira e
os flancos com os espelhos e nenhuma carga deve atrapalhar a visão.
Ao chegar numa cidade ou mesmo num posto de gasolina, é bom visualizar
como estacionar pois dar marcha-ré com o Buggy engatado é muito
difícil, quase impossível. O melhor é planejar bem
suas manobras ou desengatar e manobrar cada carro separadamente.
Após
cada parada é bom conferir a munheca, a corrente de segurança e
os pneus. Eu não aconselho levar ninguém como passageiro no Buggy
pois, em caso de emergência, o mesmo teria pouco ou nenhum controle
sobre o carro.
Costumo
trafegar com as lanternas ligadas, mesmo durante o dia para que
o conjunto carro-tração/Buggy seja bem notado pelos outros motoristas
e pedestres. Sempre uso o pisca-pisca para virar à direita ou esquerda
e no caso de lombadas ou trânsito lento, vou pisando algumas vezes
no freio para que as luzes de breque se acendam e sinalizem a freada.
Os motoristas agradecem estes avisos, ficam curiosos com o reboque
e procuram não atrapalhar, mas sempre existe o imprudente, o pouco
civilizado, o egoísta e precisamos ter cautela com eles.
Mas
viajando com prudência é perfeitamente possível levar o Buggy aonde
você quiser. Eu já tracionei meu Buggy inúmeras vezes e nunca tive
nenhum acidente ou susto.
My
dear friend Buggyman, I did what I could. Is it whortwhile ? I hope
so. Um grande abraço e muitas felicidades.
Amadeu |
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O
Forum do Planeta já comentou este assunto. Achei interessante colocar por
aqui, estas informações, fazendo um resumo do que
foi colocado lá.Luizinho iniciou a discussão:Rebocar
tem sido a melhor solução para quem viaja para sítios,
praias e outros lugares onde cabe um bom passeio de buggy, desde
que o destino não ultrapasse a 150 Km de distância.
Caso esse percurso seja maior que isso, sua viagem sem dúvidas
vai se tornar muito cansativa. É uma boa opção
porque, além de usufruir do seu brinquedo nesses lugares,
você dispõe de um segundo carro. Pois caso o brinquedo
quebre, você não fica à pé e ainda pode
trazê-lo de volta para casa sem falar no conforto do automóvel
na estrada (porta malas, ar-condicionado, direção
hidráulica, etc). Para se rebocar com segurança, existe uma lista de cuidados
e precauções para que essa viagem não se torne
um pesadelo. Dentre as principais podemos citar :
- veículo
puxador e buggy devem possuir um bom engate e reboque, não
pode haver emendas, soldas mal feitas ou arranjos de última
hora (aqui no Nordeste chamados de Gambiarra);
- verificar
se o carro rebocador possui a segurança mínima
para fazer o serviço (principalmente pneus em bom estado
e bem calibrados além, claro, dos freios em excelente
estado);
- potência
suficiente - motor 1.6 ou maior (qualquer carro. Puxo meu
buggy em um Palio 1.6 16v, viajo de 5.ª marcha e com
o ar condicionado ligado);
- instalação
elétrica com tomada, que permita ligar o automóvel
ao buggy (freio, stop, pisca e lanternas);
- o motorista
tem que ter consciência que não pode
passar dos 85 km/h, pois além dessa velocidade, se
precisar parar vão ser necessários mais de 100
metros;
- verificar
se o buggy tem câmber (inclinação no eixo
dianteiro que faz o giro voltar para a posição
reta após uma curva). A falta dele pode se transformar
em um capotamento. Como saber se tem ou não? Simples,
pode ser detectado por um bom alinhador ou com um simples
teste: ponha o buggy engatado ao veículo rebocador
em uma reta, pode ser em frente a sua casa mesmo, dobre o
giro do buggy totalmente para um dos lados e puxe com o veículo
rebocador alguns metros à frente e em linha reta. O
giro do buggy tem que se desfazer e ficar reto, no sentido
do carro rebocador. Feito isso faça o mesmo teste dobrando
o giro para o outro lado. Se a direção do buggy
permanecer dobrada para um dos dois lados, então tem
que se fazer o câmber. Como fazer? Eu ensino: o eixo
dianteiro dos buggys, fusca, brasília e afins possuem
dois tubos (onde os feixes de mola estão acomodados),
quando o tubo superior estiver mais avançado (em relação
ao carro), que a barra inferior, então não vai
haver câmber, ou seja a barra superior deve ser sempre
atrasada com relação à inferior. (O princípio
do câmber é o mesmo dos carrinhos de supermercado).
Se em seu teste você detectou esse problema, então
é só colocar um separador entre a parte inferior
do eixo e seu acoplamento ao buggy, que estará tudo
resolvido;
- nunca,
jamais, sob hipótese nenhuma levar alguém
no buggy, quando esse estiver sendo rebocado! Pois um leve
toque na direção (tipo o reflexo de um susto)
durante o percurso pode causar um desvio brusco (e de trazeira)
na trajetória do carro puxador;
- é
proibido dar ré... pois a direção do
buggy irá dobrar para qualquer um dos dois lados;
- evite
carregar o buggy com malas, pacotes, etc, pois essas bagagens
podem sair do lugar e ir para na direção...
fico arrepiado em pensar o que pode acontecer;
- verifique
se o buggy está totalmente solto de freio de mão,
marcha engatada, roda presa, etc.;
- lembrar
sempre: estou dirigindo dois carros, portanto cuidado
e atenção dupla
Quanto à
lei permitir o ato de rebocar, no Estado do Ceará, onde a
Polícia Rodoviária Federa, Estadual e Autarquia Municipal
de Trânsito acompanham de perto o CBT, não encrencam
com o fato de rebocarmos. Porém exigem que esse ato seja
feito com um cambão fixo, por reboques que suspendam o eixo
dianteiro, por caminhões tipo socorro e até mesmo
por haste (cano) que esteja fixada, tanto no rebocador, quanto no
rebocado. Mas, em hipótese nenhuma, aceita-se rebocar com
corda ou cabos flexíveis (esta proibição consta
no CBT). Vale salientar que, no caso do veículo ser parado
por uma autoridade, essa tem o direito de pedir a documentação
dos dois veículos e até inspecionar o funcionamento
dos equipamentos obrigatórios.Aquele
abraço e se alguém quiser entrar em contato, use o Forum do Planeta
Buggy |
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Renato colocou mais uma observação importante no Fórum:
Dia
21 estarei viajando 600Km rebocando meu Emis. Irei de Belo Horizonte
para o Espirito Santo. E dentre essas dicas gostaria de ressaltar
que, além do cambão estar devidamente preso ao carro
que está rebocando,é obrigatório, aqui em Minas,
uma corrente entre o carro e o buggy fazendo o papel de segurança
caso o carro desgarre do reboque. Essa obrigatoriedade, foi dada
quando houve um acidente aqui em que a bola do reboque do carro
quebrou.
Nota
do Planeta: o Amadeu explicou esta medida de segurança
(está lá em cima). É importante, mesmo que
não seja obrigatório em outros estados. E, quando
estiver em viagem, pare de tempos em tempos e confira o acoplamento.
Outro importante aspecto: como muitos carros estão colocando
engates apenas para "proteger" o parachoque traseiro,
algumas empresas colocam este engate de maneira muito frágil,
quase estética. Se você for colocar um engate, vá
a uma empresa de confiança, verifique o serviço, veja
os reforços que são feitos - não aceite um
engate que apenas coloque arruelas de reforço no interior
do porta-malas. Dependendo do veículo, uma travessa poderá
ser necessária. Se você comprou o carro com o engate,
vá a uma boa empresa e peça para verificar a segurança
do mesmo. Até mesmo as "bolotas" podem ter problemas,
pois algumas são somente estéticas, feitas de material
frágil. FIQUE ESPERTO!!!
Onde
adquirir um cambão? Veja em Mestres alguns endereços.
Mas os fabricantes de buggies também podem vender os cambões
que, normalmente, servem em qualquer buggy, já que todos
são fixados na suspensão dianteira. |
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